
domingo, 26 de agosto de 2007
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
Ato pela educação
ATO PELA EDUCAÇÃO PÁRA CENTRO DO RIO
Manifestantes levaram mais de duas horas para fazerem o percurso e mostrarem as demandas à população
Por Raquel Junia - raquel@fazendomedia.com
"Educação como Prática da Liberdade"
Do alto do carro de som, diversas frentes do movimento estudantil mais o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) falavam em ampliação do investimento em educação pública e em uma aliança campesina-estudantil. No ato do dia 22 de agosto, quarta-feira, cerca de 600 pessoas saíram da Igreja da Candelária e foram até o prédio do Ministério da Educação (MEC), no Centro do Rio de Janeiro. No percurso, uma parada em frente ao prédio da Companhia Vale do Rio Doce para exigir a reestatização da empresa.
A atividade fez parte da Jornada Nacional em Defesa da Educação Pública, que no Rio de Janeiro, também contou com outras atividades. No dia 20 de agosto, o MST ocupou o Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). E, no dia 21, o movimento se dirigiu ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) com reivindicações ao órgão também referentes à educação. Até o dia 24 de agosto, outras atividades estão previstas em vários estados.
"A ocupação do IFCS foi uma forma de questionar a função da universidade na sociedade. O conhecimento deve estar a serviço da população", fala Fernanda Matheus, do setor de educação do MST. Segundo ela, estudantes e professores da URFJ ajudaram a construir o processo de ocupação da universidade.
70 assentamentos no Rio e apenas 10 escolas
Esse foi o dado mencionado por Fernanda sobre a dificuldade de acesso à educação das crianças que fazem parte do movimento. A audiência com o Incra no dia 21 teve como tema o repasse de verbas federais para a educação. O MST pede que o dinheiro disponível para a construção de escolas rurais seja repassado ao Incra e não aos governos estaduais ou municipais.
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
A Vale é nossa

Este Plebiscito tem como objetivos:
1) Abrir espaço para a população brasileira manifestar-se acerca deste estratégico patrimônio da Nação ao capital financeiro nacional e internacional;
2) Retomar a luta pela reestatização da Companhia Vale do Rio Doce;
3) Abrir debate nacional do caráter do Estado brasileiro e do destino para nosso país, definindo com mais clareza o nosso Projeto Popular para o Brasil.
quarta-feira, 22 de agosto de 2007

A companhia, na época da venda, já era a maior produtora de ferro do mundo e a segunda maior mineradora do planeta em variedade de minérios. A Vale possui as maiores minas de ouro de toda América Latina. Ela também tem enormes reservas de Urano, que a lei diz que o seu uso deve ser da União. A CVRD detém quase toda malha ferroviária do País. Isto é, este transporte está quase totalmente privatizado. A empresa controla ainda 54 grandes empresas que abrangem portos e navios graneleiros. Hoje, avalia-se que seu patrimônio supera os R$ 200 bilhões e possui um lucro anual superior aos R$ 70 bilhões. Imagine isso investido de verdade em educação, saúde, segurança, etc...
Questões pendentes - Existem várias questões jurídicas pendentes. São mais de 100 ações populares que ainda tramitam contra a "venda" da Vale. Uma delas, prova que uma das empresas que participou da avaliação da CVRD para colocá-la a venda é hoje uma das principais controladoras da companhia, o que é proibido por lei. Uma vergonha! E tem mais: quase 70% do lucro da Vale, isto é, os dividendos construídos em cima dos minérios desta terra, do nosso povo, estão nas mãos dos controladores privados estrangeiros da CVRD, ou seja, quase nada fica aqui.
Em 1996, antes de ser dada pelo Governo FHC, a Vale investiu US$ 16 milhões em infra-estrutura, creches, escolas, hospitais, rodovias, distritos industriais e recuperação do patrimônio histórico. Dez anos depois, o município de Parauapebas/PA, onde fica a principal base da CRVD, é um bolsão de miséria em cima de minas de ouro e outros minérios. Claro: os lucro da Vale privatizada enriquecem os acionistas, principalmente, estrangeiros que investem na bolsa de valores nos EUA e na Ásia.
Postado por Oni Presente
Faz-me rir
México: EUA ou Colômbia?
A análise é de Emir Sader. agenciacartamaior.com.br
domingo, 19 de agosto de 2007
Querem saber sobre a Venezuela?
Este moço, um vendedor que viaja pela América Latina trabalhando, aproveita o seu tempo útil para ouvir o povo nas ruas e passar impressões dos lugares que visita.
Neste momento ele se encontra na Venezuela.Transcreve diariamente as impressões, diálogos e investigações que está realizando naquele país, tentando entendê-lo, a seu modo é claro, mas para nós com uma grande vantagem: não é o modo da grande mídia! É o modo do cidadão decente, pronto a ouvir a todos, a pensar e a compartilhar as informações obtidas.
Para quem deseja saber mais sobre a Venezuela, mas diferentemente do que noticia a Veja, O Globo, O Estadão e o resto, ler o que escreve Eduardo Guimarães é dever inescapável.