Um estudo do Laboratório Laeser da UFRJ, com base nos dados da Pnad de 2005, mostra que a população de pretos, pardos, amarelos e indígenas no Brasil já soma 50,1%. O número de brasileiros que se declaram bancos caiu 4,5 pontos percentuais em dez anos.
O diretor do Laeser, Marcelo Paixão, disse em entrevista a Paulo Henrique Amorim (conversa-afiada.ig.com.br/) nesta terça-feira, dia 11, que há duas hipóteses que podem explicar esse crescimento da população de pretos, pardos, amarelos e indígenas no Brasil.
“Podem ter ocorrido dois fenômenos.
Um, o fenômeno de ordem mais estrito demográfico, uma mudança de taxa de fecundidade e mortalidade, que pode ter modificado a composição interna da população brasileira..
Mas a hipótese mais forte é a mudança de percepção por parte dos brasileiros em relação ao seu tipo físico”, disse Paixão.
Marcelo Paixão acha que a segunda hipótese é a mais provável. Segundo ele, a mudança de percepção da população pode levar a uma menor valorização de determinados atributos que antes eram considerados como muito importantes no processo de realização social e profissional.
terça-feira, 11 de setembro de 2007
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